Hoje começam os programas na televisão e no rádio, mas a campanha já começou tem alguns dias. Os candidatos estão se deslocando, viajando, são gastos com alimentação, transporte, hospedagem, além de veículos, combustível, carro de som, placas, bandeiras..enfim, a campanha eleitoral gera despesas.
Não me parece real um candidato declarar que não gastou nada. Será que as produtoras de televisão e rádio estão trabalhando gratuitamente? Se a resposta for sim, essa doação de serviços precisa ser efetivamente declarada, dentro de seus limites e com suas características próprias.
Não dá é para admitir que alguém faz campanha sem gastar nenhum recurso, como é o caso dos candidatos Bolsonaro e Daciolo. Quer conferir, vai no site do TSE e olhe, não constam doações, nem despesas com a campanha, consequentemente.
Mas você pode alegar que a campanha deles está sendo feita por apoiadores. Opa! Também é obrigatória a declaração. E se o candidato, obtém vantagem eleitoral por propaganda não declarada, nem como doação, nem como despesas da coligação, também está cometendo irregularidade.
O candidato Bolsonaro é idolatrado por seus eleitores, inclusive há lojas que vendem camisas. Tais camisas são propaganda irregular. Qualquer propaganda deve ostentar uma série de itens que elas não têm.
Não pode existir material de campanha sem que conste o CNPJ do candidato, o número, o nome da coligação e o nome do candidato e do candidato a vice, no caso de presidente e governador.
A Justiça Eleitoral tem sido muito tolerante com tudo isso que vem ocorrendo desde a pré-campanha. Não aleguem que o candidato não sabe disso, pois são fatos públicos e notórios, alguns compartilhados até em suas redes sociais pessoais.
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