sexta-feira, 6 de julho de 2018

Que lição Neymar pode levar às empresas?


Estamos em 2036, Neymar é um ex-jogador brasileiro, faz palestras em empresas, como parte de um projeto internacional de capacitação e melhoria da performance de empresários. Ele lembra a Copa de 2018, na Rússia, quando foi massacrado por toda a imprensa e por meio das redes sociais. Em 2036, as indústrias estão totalmente automatizadas, os robôs dominam os pátios. Mãos e mentes humanas são usadas apenas para controle e acompanhamento das máquinas.

Neymar lembra que a dita "encenação" que ele era acusado de praticar, fazia parte do jogo, era uma forma de obter mais atenção da arbitragem.

Surgem as primeiras dúvidas:

- Mas, Neymar, você não praticava o antijogo, não poderia ser acusado de atitude antiética?
- Não! Era prática comum nos jogos de futebol de 2018. Em campo não há ética.

Outro dispara:

- Mas o Brasil daquela época vivia um momento em que se fomentava a ética. Seu exemplo serve para as empresas?
- Não. O ambiente das empresas é outro. Não há espaço para profissionais que simulam doenças e usam desse artifício para faltar o trabalho.

Um assistente comenta:

- Na empresa, se eu cair e faltar ao trabalho, vou para a rua.
- Sim! Mas no futebol era diferente - dispara o ex-craque.

Mais uma pergunta:

-Você como ídolo, não deveria dar o exemplo?
- Deveria, mas eu não tinha consciência disso. Hoje sou outra pessoa e uso o meu aprendizado exatamente para ajudar jovens, empresas, empresários e cidadãos, a adotarem um comportamento diferente.

A última pergunta foi a mais forte:

- Neymar, mas você tem moral para falar em ética e comportamento?
- Tenho sim. Eu também aprendi com os erros que cometi. Hoje me sinto bem diferente, fui humilde para reconhecer o meu erro e prática antiética. Não jogo mais futebol, uso meu tempo exatamente para mostrar às pessoas que é possível mudar, que a reinvenção pessoal, é mais que uma obrigação, é um dever. Eu me reinventei e não escondo isso de ninguém. Aproveite e se reinvente!

* este é um texto fictício. O nome do jogador é meramente ilustrativo.

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