
O Whatsapp foi comprado pelo
milionário inventor do Facebook no final de 2014 pela quantia de U$ 22 bilhões
de dólares. Na proporção, 1 em cada 7 terráqueos usam o aplicativo em seus
telefones.
Não é nenhuma profecia, mas o
Whatsapp vai eliminar ou reduzir a quase nada, os outros formatos para comunicação
entre nós. O uso do telefone vem sendo reduzido drasticamente desde que a
disseminação do Whatsapp atingiu o índice atual. Isso por ser gratuito, rápido,
eficiente, ter entrega garantida e pode ser usado em qualquer lugar, hora ou
situação. Além disso, por meio dele, os usuários enviam fotos, cópia de
documentos, arquivos e fazem a comunicação completa, inclusive por intermédio
de voz, com gravação de mensagens entre eles.
O avanço do aplicativo, segundo o
próprio Zuckerberg, visa atingir empresas e envolver negócios, gerando renda a
todos. Nas escolas, nas famílias, nos grupos de amigos, as comunicações,
mensagens, vídeos e até a resolução de tarefas e problemas do dia-a-dia são
partilhados via Whatsapp.
Se oficialmente o Whatsapp não
dispõe de uma interface comercial, grande parte, senão a totalidade das
empresas já usam o aplicativo nos seus respectivos ofícios. O maior exemplo são
as empresas da área de jornalismo, que têm o aplicativo como apoio para recebimento
de mensagens, vídeos, notícias em tempo real e até para discussão de pautas de
suas matérias.
É comum nos grandes noticiários a
divulgação de vídeos e imagens geradas pelos smartphones e entregues via
Whatsapp. Quem nunca ouviu uma notícia com o seguinte teor: “os vídeos com as
imagens do acidente foram enviadas à redação via Whatsapp”. Não é incomum os
jornais divulgarem o número dos telefones onde estão seus aplicativos
instalados, possibilitando aos cidadãos o envio de notícias e imagens.
Recentemente o Tribunal de Contas
do Estado de São Paulo disponibilizou que os usuários, cidadãos paulistas,
enviassem denúncias e informações de interesse do órgão, para a sua ouvidoria,
via aplicativo Whatsapp. Além disso, o Tribunal de Justiça do Estado já fez
comunicado a um interessado em processo judicial usando o Whatsapp, conforme notícia divulgada amplamente na
mídia. O Tribunal de Contas do Ceará, apresentou-se como pioneiro ao
disponibilizar comunicação com sua ouvidoria via aplicativo de Zuckerberg.
Em pouco tempo todos os órgãos
públicos e empresas privadas terão que disponibilizar para seus clientes e
usuários e para a população em geral, canais interativos populares como esse.
Mesmo invocando-se a possibilidade de utilização de canais como e-mails,
telefones e outros que também enviam mensagens, o fato do Whatsapp ser o mais
popular, levará sua utilização para quem quer sobreviver no mercado.
Sob o ponto de vista da
legalidade, usemos a Constituição Federal brasileira, que preconiza em seu
artigo 37, dentre os princípios constitucionais, a publicidade dos atos e do
acesso ao público de informações e de interação entre Poder Público e
população, como condição de plena existência de outro princípio, a eficiência.
Leia-se que órgãos públicos e entes privados que não ofereçam os aplicativos de
mensagens como possibilidade de comunicação, estarão fadados a ser tratados
como ineficientes.
O Whatsapp, como o telefone, a
televisão, o rádio e a escrita, veio para ficar e se a sua empresa, se o seu
negócio, está sobrevivendo sem ele, trate de adaptar-se, moldando-se a uma nova
realidade do mundo dos negócios e da interação humana.
Sonhemos com a escola onde todos
assistam aulas e interajam por meio desses aplicativos, gerando qualidade na
transmissão do ensino, incentivando alunos a voltarem a escrever e, acima de
tudo, fortalecendo o principal aspecto da educação, o estímulo. Escolas com alunos
desestimulados tendem ao fracasso.
Como disse Zuckerberg, a
suspensão do aplicativo é o marco de um dia triste para o Brasil, onde a
Justiça pune uma empresa que gratuitamente aproxima nossa população, une
famílias, facilita o trabalho de empresas, torna transparente a gestão pública,
facilita a troca de dados, educa, promove o intercâmbio ágil de ensino e
conhecimento, motivado por uma investigação isolada. Quão grande seremos um
país que viola direitos e não usa a balança da “JUSTIÇA” para pesar o que é
mais prejudicial aos brasileiros de todos os recantos. Quantos laços foram
ceifados nessas horas sem o Whatsapp? A que custo?
Que se puna a empresa com multas
bilionárias, mas que não se inviabilize o pleno funcionamento de algo que ainda
dá certo em terras tupiniquins.
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